Desilusão é o ato ou efeito de sair de uma ilusão. Já a ilusão é uma imagem que não necessariamente
é verdadeira.
É o famoso e temido “cai na real”, temido por que a realidade por si só
é muito cruel, dura, amarga e fria. Resumido inóspita para o ser humano. Mas é tão
ruim quando o castelo começa a ruir, desmoronar quando o outro não atua perfeitamente
no papel que almejamos.
Ou quando percebemos que durante a jornada ou boa parte dela, você percebe
que caminhou sozinho para um destino que verbalmente ou não “vocês” decidiram
conquistar.
E o que fazer? O que fazer com todo aquele amor (qualquer tipo de
relacionamento)? O que fazer com toda aquela energia estocada que chamamos de
expectativa....
Expectativa que aconteça assim ou assado, que seja com aquelas cores,
com aquele som, com esse cheiro, nesse tempo, desse jeito... Como um teatrinho...
Uma realidade paralela e como diria Dumbledore “É claro que está
acontecendo na sua mente, Harry, mas por que isso significa que não é real?”.
A expectativa ou realidade paralela é criada e moldada a partir
das emoções, sensações, cores particulares, recheada de sentido e crenças, de
significados, verdades ou falsidades, por que não.
Acredito que o embate está em transformar essa “realidade”
na realidade do outro. Pois para que a expectativa seja executada com perfeição
o outro precisa receber o roteiro da cena. E será que o outro quer fazer esse
papel?
Já que o outro também pode ou não ter expectativa sobre você.
E ai?
Como transformar o “felizes para sempre” com príncipe,
cavalo, fada madrinha, dragões, bruxas boas ou más, não sei! O conto de fadas é
seu.

Comentários
Postar um comentário